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Fim de ano ou teste de resistência? Como sobreviver à correria

Dezembro chega e, de repente, você se vê sobrecarregado, correndo na velocidade 2.0. Tudo se torna urgente, e nenhuma pendência pode ser projetada para 15 dias à frente, ou melhor, para o ano seguinte.

As reflexões sobre as famosas resoluções ou metas pessoais, o que você alcançou ou não ao longo do ano, as frustrações e os sentimentos de culpa aparecem. Você pode ter alcançado 90% ou até 100% de tudo o que planejou e, ainda assim, bate o sentimento de “falta”, de insuficiência. Ao mesmo tempo, você se depara com a elaboração de novas metas para o ano que se inicia, porque, aparentemente, ter metas é urgente! A autocobrança parece necessária e vital.


Aquele tempo que foi difícil reservar ao longo do ano para tomar um café com o amigo precisa ser encaixado antes que o ano termine. Todas as 500 confraternizações que você “não pode ficar de fora” – encontro de 20 anos do colégio em que você estudou, confraternização do condomínio, confraternização do setor em que você trabalha, confraternização com todos da empresa, confraternização com os colegas do ex-trabalho, amigo secreto, presentes para comprar – e, a cada ano que passa, a quantidade de eventos se acumula.


Para aqueles que têm recesso de final de ano, o que seria uma pausa para descanso, para muitos torna-se uma nova maratona. O Natal ou réveillon em família, ou com os amigos, será na sua casa, e o que seria descanso torna-se “correria”. Afinal, você ficou responsável por mais essa demanda, e tudo precisa sair conforme o planejado.


Uma pausa!
Confesso que, ao ler tudo o que escrevi até agora, me gerou esse sentimento de cansaço. Parece uma verdadeira maratona de final de ano. Já se sentiu assim também?

Você não está sozinho! Pois é, a sobrecarga emocional surge com o peso de ter que atender às expectativas do outro ou às suas próprias, que, muitas vezes, são irreais. Isso inclui lidar com as urgências dessa “prestação de contas” sobre as reflexões do ano, metas não alcançadas e a necessidade de elaborar novas metas urgentes. Encontros com pessoas agradáveis e desagradáveis também podem gerar a falsa sensação de que todos estão terminando o ano bem.


E, por fim, a exaustão emocional e a pressão social de que você precisa fechar o ano com chave de ouro.

Tudo isso que discorri até o momento aparece, muitas vezes, em forma sintomática: irritabilidade, fadiga, sensação de que “nada é suficiente”, dificuldade de dormir ou relaxar e estado de alerta constante.


Se identificou com algo que falei até aqui? Então, calma, respire fundo! Dá para aliviar um pouco o peso dessa maratona de fim de ano.


Entenda que o fim do ano não é sinônimo de fim da vida. Os encontros e demandas podem ser reprogramados com calma.

Está na hora de começar a “dizer não”, colocar limites e se respeitar. Você não precisa estar em ambientes nos quais não quer estar só para satisfazer o outro ou “ficar bem na fita” com alguém. Isso é um ato de autocuidado.

Tire alguns minutos por dia – 10 ou 30 minutos – para descansar ao longo dessa maratona. É preciso respeitar os próprios limites. Delegue tarefas, seja no trabalho ou na organização das festas. Afinal, você não quer chegar ao ano seguinte como uma sobrevivente, mas como alguém cheio de vitalidade.


Lembrete importante!
Reserve um espaço em seu dia para celebrar as pequenas conquistas. Elas são construídas no agora.

O final do ano não precisa ser uma prova de resistência. Desacelere, priorize e lembre-se de que sua saúde mental vale mais do que qualquer lista. Começar o ano novo com equilíbrio é o maior presente que você pode dar a si mesmo.


Um abraço bem apertado e se cuide!

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